terça-feira, 29 de setembro de 2009

Escola? Estágio?

Acordar cedo? Ah, pois, não estou de férias...

Chegamos à escola às 8h para tratar dos detalhes do estágio. Depois de uma conversa em francês engasgado, recebemos as instruções e regressamos a casa. Apesar da manhã ocupada, à tarde foi tempo para mais uma visita, desta vez ao Parc Elizabeth e à Basilique du Sacré Coeur:




O Parc Elizabeth: muuuito grande

Ao fundo do parque, finalmente a basílica, um edifício imponente. A ideia era subir ao topo para disfrutar daquela que era supostamente a melhor vista da cidade de Bruxelas. E nós subimos... todos os 250 degraus! Mas valeu sem dúvida a pena. Não sei se é a melhor vista porque não conheço mais nenhuma, mas é bastante boa. Aqui ficam a basílica e uma amostra da vista:







E pronto, a seguir foi altura de regressar a casa, até porque os 250 degraus não foram coisa pouca. No dia seguinte vinha finalmente o primeiro dia de estágio. Medo.

Mais uma volta...

... mais uma viagem. Para variar em relação às idas ao centro, uma visita a outra zona: a dos lagos em Ixelles. Um ambiente bastante diferente do centro da cidade, muito calmo, com casas fantásticas. Fica aqui a amostra:






Perto havia também uma rua cheia de grandes casas, quase uns palacetes ao lado dos outros:


Esta parece mesmo uma zona chata para se viver...

Continuamos a andar, sempre passando por ruas cheias de fachadas fantásticas:



Acabamos por ir ter à Avenue Louise, mudando completamente o panorama. Aqui fica o centro executivo e financeiro da cidade, com grandes edifícios, hotéis requintados e restaurantes cheios de classe. Tudo para os executivos de topo fazerem a sua "vidinha".




Um dos prédios na Avenue Louise


Acabámos por ir ter sem saber muito bem como a uma parte da zona portuguesa. Café Bragança, Euro Portugal e só uma língua nas ruas. O dia acabou na Porte de Hal:






Depois, foi seguir para casa e descansar, porque no dia seguinte havia que ir cedo à escola. Com tanto passeio, já nem me lembrava que havia estágio...

domingo, 27 de setembro de 2009

Agora, de dia

No sábado chegou então a primeira oportunidade de ver o centro de Bruxelas de dia. Apesar das diferenças, há aspectos que não deixam dúvidas: tudo nesta zona é de uma elegância e encanto difíceis de igualar, desde os maiores edifícios até às pequenas ruelas. É a zona mais agitada da cidade, mas não é uma agitação de trânsito e trabalho, mas sim de uma mistura de culturas. Em poucos minutos a pé, passa-se por restaurantes e tabernas gregos, libaneses, tunisinos e dinamarqueses. A escolha de sabores é interminável, e tudo se apresenta com um aspecto melhor que o anterior. Se tivesse que ligar esta parte da cidade a algum sentido, seria certamente ao do paladar. Dos kebabs às cervejas e das gauffres às batatas fritas, todo o centro é uma sucessão de sabores diferentes. E, claro, o chocolate. O chocolate! Não me vou alongar neste assunto porque está prometido um post só sobre o chocolate, mas digo já que é completamente inacreditável a quantidade e qualidade das chocolatarias que existem aqui.

É difícil descrever o ambiente que a cidade transmite, mas se tivesse que tentar diria que muito do centro nos faz pensar que voltamos atrás no tempo. Mas o melhor é mesmo mostrar:




























Como se pode ver, para onde quer que olhemos há alguma coisa para ver. Amanhã é domingo e dia de mais voltas. Ficam prometidas notícias.

P.S: Já comi uma gauffre. Muito booooommmmmm.

  

sábado, 26 de setembro de 2009

Hallo van Brussel!

















Olhem, estou na Bélgica!

Começou então esta experiência em terras belgas no aeroporto de Charleroi. Ao sair, a primeira particularidade deste país: ao lado das máquinas de venda automática de bebidas, uma que vendia... ramos de flores. Estraaaanho. Já no centro de Bruxelas, chegado a Gare du Midi, só faltava mesmo descobrir onde se apanhava o metro. Pois. Só que a Gare du Midi é graaande, e eu tive a pontaria de entrar exactamente pelo lado oposto. Depois de atravessar a gare entrei então no metro (um bocado velhote, mas em boas condições) e sair em Schuman. Primeira visão de Bruxelas depois de sair do metro: a Comissão Europeia. Bom sinal?

A partir daí não foi difícil encontrar a Avenue d'Auderghem, mais difícil foi arrastar as malas até ao nº169. Chegado a casa, tempo para esperar até que chegasse alguém com chave. Depois de perguntar a uma aparente vizinha se conhecia dois estudantes portugueses que se tinham mudado para o prédio e de explicar porque estava à espera, veio o convite para entrar e esperar no apartamento dela. Ou melhor, delas. A Jana e a Viki (espero não estar muito enganado nos nomes), duas estudantes checas também em Erasmus, que estavam na altura a preparar um jantar para outros convidados (estes planeados). Apesar disso, ofereceram-me para provar uma espécie de omelete típica da República Checa de seu nome bramborák, que se acompanha com leite. Muito bom. Depois de alguma conversa, chegou finalmente a altura de me instalar, jantar e fazer uma primeira incursão por Bruxelas à noite.

Fizemos a ronda pelos bares do centro, passando pela Grand Place, pelas galerias e por mais sítios dos quais não me lembro do nome, mas que com o tempo hei de decorar. Por agora, fico por aqui.