sábado, 7 de novembro de 2009

Heróis do mar...

...nobre povo. E o que há de mais nobre que estar em Bruxelas e ir comer uma verdadeira francesinha?

Graças à (grande) comunidade portuguesa que aqui existe, não foi nada difícil! Depois de uma pequena caminhada para abrir o apetite, chegamos ao "Le Portugal" - o dono é certamente uma pessoa criativa - para um jantar à moda da terrinha.


As luzes de néon não enganam: é mesmo para os verdadeiros emigrantes

O interior, tal como o exterior, não enganava. Emblemas do benfica, camisolas de vários clubes e três televisões ligadas na Sport TV: era o verdadeiro tasco português! Mas como a fome começava a apertar, era altura de deixar de olhar à volta e centrar as atenções na francesinha:

 
O esquadrão da francesinha



Francesinha... aaaahhh (a babar-me)


E estava bem boa! Depois de limpar o prato, fomos rematar o dia com um brinde no café do costume (que apesar de ser do costume não faço a mínima ideia como se chama) perto do nosso apartamento.


Cheers!

Assim, depois de um jantar português na Bélgica, regressamos a casa para preparar a ida para a Holanda... Amsterdão espera-nos! Até já!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sablon e arredores

Aaaah... a tarde de domingo. Tempo para ficar no sofá, fazer uma maratona de séries e esperar que segunda-feira não chegue muito depressa.


Não!!!


Tempo para pôr a mochila às costas, a máquina fotográfica na mão e dar corda aos sapatos! Desta vez, numa zona diferente da cidade, entre os Grand e Petit Sablon (não, não sei o que é Sablon) e a Avenue Louise. Mais uma zona bastante turística, e com razão, uma vez que não faltam motivos de interesse também para estes lados.

Começando, talvez, pelo Palais de la Justice. Ou, se quiserem, o tribunal. Como muita coisa por estes lados, em obras. Apesar disso, continua a ser possível ver porque funciona lá o tribunal. O exterior e o interior são tão imponentes que até a Madre Teresa de Calcutá se sentia culpada ali dentro! Vejamos:


Ficava melhor sem os andaimes...



Vista logo após a entrada



Eu confesso!!! Fui eu!!!



Sim, eu sou pequeno. Mas não se enganem, o resto é mesmo grande.


Depois de sair do "julgamento", tempo para aproveitar o ar livre numa vista panorâmica da cidade não muito longe da saída.


A Tour du Midi, o ponto mais alto de Bruxelas

Continuando agora em direcção aos Sablons, sobra ainda um postal: o do Conservatório Real.



Nada mau...

Chegando então à Place du Grand Sablon, altura para provar o melhor chocolate quente que já bebi até agora... hummmmm... bommmmmmm... e depois explorar a igreja com o mesmo nome da praça.



Ou seja, esta.



Que tem este aspecto por dentro

Saído da igreja, do outro lado da rua esperava a Place du Petit Sablon, um pequeno jardim circundado por estátuas. Aparentemente, de pessoas a quem foi cortada a cabeça. Ah, nada como a guilhotina para servir de ponto em comum para juntar pessoas!


 Et voilá, aqui estou eu... mas com a cabeça em cima do pescoço

Descendo a rua, mudou o registo do passeio: continuamos nos monumentos, mas estes mais... comestíveis. Chocolate, pois claro. Mais uma paragem para visitar (e provar) estes marcos da cidade que são as lojas do... ouro castanho? Não fica muito bem, mas dá para perceber a ideia.  Tudo o que há para dizer sobre o chocolate vai merecer um post especial, mas vou já partilhar a visita à loja (ou devo dizer boutique) do chocolatier Pierre Marcolini. Deixo só uma breve impressão:


Sim, ali diz mesmo o que estão a ler. Setenta-e-três-euros-e-meio. Com as letras todas.

Recuperado do choque, foi tempo de fazer o caminho até ao Parc Royale. Ficam os retratos do passeio:


Uma das torres do Mont des Arts transformada em pagode de chá


Entrada de uma das muitas galerias que por aqui existem

Finalmente, o Parc Royale, o maior de Bruxelas. Aliás, um dos muitos parques "encravados" no meio da cidade, e mais um excelente sítio para um passeio:







E pronto, depois foi regressar a casa e, agora sim, fazer a maratona de televisão. Movie night!