Brugge

Ou Brugges. Ou Bruges, não sei. Esta coisa do Francês e do Flamengo continua a ser um bocado estranho... mas adiante. A nossa primeira saída de Bruxelas! Embora tenha sido ir para fora cá dentro, ficou um pouco a sensação que estávamos num país ligeiramente diferente: aqui não se vê uma palavra em francês, mas toda a gente falava perfeitamente o inglês, até porque estamos a falar de uma cidade 100% turística.

Metemo-nos então no comboio e assim que chegamos dirigimo-nos para o nosso alojamento para deixarmos as coisas e passar a primeira noite da cidade. Ficamos instalados no Hostel Bauhaus, num edifício típico de Brugge (já vão ver).

Depois de passada a primeira noite, sem grandes motivos de interesse a não ser um encontro com um grupo... animado, vá, foi tempo de explorar a cidade. Começando no Grote Markt e andando pelo centro e pelos canais da cidade, vimos uma cidade muito, muito bonita, quase parada no tempo (no bom sentido) e com um ar muito medieval. Ficam aqui as primeiras amostras:

Grote Markt (praça central)

Ainda o Grote Markt

Grote Markt

Uma das muitas carruagens que atravessa o centro

Apesar de tudo, fora do Grote Markt (que não deixa de ser fantástico) também haviam motivos de interesse. Os canais, as casas, as lojas de chocolate (ainda bem que o chocolate é um fenómeno nacional), as batatas fritas (que eram bem melhores na Casa Patata que em Bruxelas) e quase tudo nesta pequena cidade serve para fazer um postal.

Uma vista dos canais

Um edifício típico de Brugge... com uma loja menos típica em baixo

Chocolaaaaaateeeeeee!

Facto: em Brugge, é mais provável ser atropelado por uma bicicleta que por um carro

Outra praça da cidade

A cambada (incluíndo os dois "locais") em frente à Casa Patata

A cambada junto a um dos canais principais

Mais uma vista dos canais

Eu disse que dava para fazer muitos postais...

Grote Markt by night

Ainda os canais

Continuando; apesar de ser uma cidade puramente turística, Brugge é bastante pequena e não tem uma cena nocturna muito desenvolvida. Apesar de tudo, o nosso hostel tinha no rés-do-chão um bar muito bom, com a habitual selecção de cervejas belgas e completamente decorado em estilo antigo. Infelizmente, estava sempre completamente cheio (também não era grande). Ainda assim, deu para haver um episódio com a empregada do bar, quando o Ricardo perguntou se ela tinha amendoins (do you have peanuts?) e ela, talvez por causa do barulho, não percebeu exactamente peanuts... acabou por ficar muito envergonhada, uma vez que foi só ela que inicialmente percebeu mal xD mas depois acabamos todos por perceber a confusão dela e acabou tudo em gargalhadas. Acabámos por voltar ao centro, mas como já disse a escolha não era muito grande. Fomos a um sítio chamado Cathedraak e depois de algum tempo voltámos ao hostel onde continuamos a conviver com os nossos companheiros de quarto canadianos (três), dois americanos e um finlandês. Dizem que também havia uma rapariga coreana, mas não deu sinais de vida durante o fim de semana.

Falámos sobre tudo e sobre nada, conhecemo-nos uns aos outros e fomos dormir. Depois de deixarmos as malas na casa dos "locais", o Daniel e a Lúcia, TOs em Erasmus, continuámos a explorar a cidade, como podem ver nas fotos em cima, e à tarde subi à torre mais alta do Grote Markt

(esta)

...foram 360 degraus numa escada em caracol apertadíssima...

(esta)

...mas no fim valeu bem a pena; a vista da cidade era fantástica por todos os ângulos da torre:

Depois da descida, que me pareceu ainda mais difícil que a subida, ainda houve tempo para dar mais uns passeios, de fazer mais uma visita à Casa Patata e de provar chocolates... uma bela despedida antes de regressarmos à estação em direcção à "nossa" cidade!

Ficou assim a história de uma primeira viagem, e o desejo de fazer muitas mais! Até já!